Por EMANUEL SILVA
António Luís Lopes e Silva é o novo diretor do Serviço de Informação e Segurança (SIS) na Região Autónoma da Madeira.
Lopes e Silva sucede no cargo a José Gouveia Almeida, nomeado em Março de 2011 e que apresentou recentemente despedidas às autoridades regionais.
No dia 20 de Novembro, pelas 16 horas, o novo director será recebido, no Palácio de São Lourenço, para apresentação de cumprimentos, pelo Representante da República, Ireneu Barreto.
São poucas as referências biográficas a Lopes e Silva.
Na edição do Público de 2/3/2001, o seu nome é referido por ter sido mencionado no âmbito de um julgamento de um ex-espião sul-africano que se havia refugiado em Portugal.
O referido ex-espião, de nome Pieter Hendrik Groenewald, terá dito em sua defesa que estaria a usar equipamento de escutas em sua casa ao serviço do SIS.
Alegou que terá sido abordado, em 1995, por um agente do SIS, António Luís Lopes e Silva, no sentido de recolher informações sobre tráfico de armas e actividades ilegais da máfia russa.
No interior da casa onde vivia, na Parede, em Cascais, o equipamento de escutas ilegais teria sido montada pelo próprio Groenewald e, no exterior, pelo SIS. Nesta e noutras operações -alegou o sul-africano-, disse ter recebido ordens de Lopes e Silva e do então sub-inspector Beirão, que chegou a ser o director do SIS responsável pelo sector operacional.
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