Por SÉRGIO FREITAS TEIXEIRA
Serginho, com 10 épocas, foi o jogador estrangeiro que mais tempo esteve no Nacional e Cléber, a par de Belman, foi o segundo, com sete temporadas no clube alvi-negro. O antigo médio defensivo deixou de jogar na época passada e agora é empresário de futebol, juntamente com o antigo jogador do Barcelona e do Benfica, Geovanni. Cléber falou em exclusivo ao Domínio Público e revelou que regressa à Madeira este dia 31 de Março para rever amigos e não só...Apresentar e, possivelmente, negociar jogadores para o Nacional, mas também para o Marítimo, são mesmo os grandes objetivos da viagem.
- Esteve sete épocas no Nacional, o que o tornou num dos jogadores estrangeiros há mais tempo na história do clube. Ainda se lembra do dia em que foi contratado?
- Sim, não tem como esquecer porque foi a concretizacao de um sonho que era jogar na Europa. Lembro-me perfeitamente quando o meu empresário me telefonou a dizer que era para eu ir ter com ele num hotel da cidade de Belo Horizonte, no Brasil, onde estava presente o treinador daquela época, José Peseiro e o Rui Alves, presidente do Nacional! Afinal, eles tinham acabado de acertar a minha contratação pelo Nacional.
- O que é que o Nacional ainda representa para si, mesmo quatro anos depois de ter saído da Madeira?
- O Nacional representa o clube que me levou a realizar o meu sonho! A oportunidade de me mostrar para toda a Europa.
- Qual foi o pior e o melhor momento que teve no Nacional?
- O pior momento foi quando o nosso treinador, o professor Manuel Machado, passou por aquele mau momento de saúde, tendo estado ainda algum tempo hospitalizado. O melhor momento foi o apuramento histórico diante do Zenit na Rússia. O primeiro apuramento de sempre do Nacional para a fase de grupos da Liga Europa.
- Tem continuado a acompanhar o clube alvi-negro?
- Sempre acompanho pela tv, net e amigos da Madeira.
- O que está a achar desta época?
- Sou suspeito para falar, mas com o professor Manuel Machado à frente da equipa, já esperava por um Nacional a lutar por um lugar europeu, como está acontecendo agora.
- Acredita que o Nacional vai voltar à Liga Europa esta temporada?
- Acredito que sim, o Nacional esta no caminho certo.
- É amigo de alguns dos atuais jogadores do plantel?
- Sim. O João Aurélio e o Diego Barcelos. Além da amizade e do respeito pelo atual diretor Bruno Patacas.
- Qual foi o treinador que mais o marcou no Nacional?
- Sem dúvida nenhuma que foi o professor Manuel Machado. Um treinador vitorioso! Sempre o admirei pela sua postura, educação e respeito pela forma como trata os jogadores. Um grande estudioso e conhecedor do futebol.
- Quando espera voltar à Madeira?
- Tenho planos de estar em breve. Este dia 31 de Março estou aí!
PASSAR AS EXPERIÊNCIAS COMO JOGADOR PARA A NOVA FUNÇÃO
- Este ano marcou uma viragem na vida para si porque agora é empresário de futebol. Porquê?
- Eu creio que Deus tem um tempo para tudo nas nossas vidas.Percebi que como jogador de futebol o meu tempo tinha chegado. Senti que chegou o tempo de começar um novo projeto como agente de jogadores de futebol, juntamente com o Geovanni, ex-jogador do Benfica e do Barcelona, e o nosso antigo empresario Roberto Assunção.
- Como tem sido a experiência até agora?
- Temos um objetivo em comum: fazer a diferença nesta nova função ao cuidar e ao fazer toda a gestão da carreira dos nossos jogadores.Tivemos muitas experiências boas e más como jogadores e queremos usar essas experiências para instruir e ajudar os nossos jogadores a chegarem ao final das suas carreiras como jogadores de futebol colhendo os frutos e olhando para trás com orgulho, dizendo que valeu a pena todo o suor e os sacrifícios feitos durante as carreiras.
- Espera concretizar algum negócio aqui para os clubes madeirenses?
- Adquiri muito respeito e credibilidade em Portugal, mas tenho de admitir que os meus objetivos passam principalmente pela Madeira, onde tenho grandes raízes.
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