Relatório de Segurança Interna (RASI) revela que houve, na Madeira, 1018 participações por violência doméstica em 2013.
Por EMANUEL SILVA
A criminalidade violenta e grave desceu 7,9%, na Madeira, no ano passado, segundo dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2013. Em 2012 tinham-se registado 267 participações deste género tendo esse número baixado para 246 casos em 2013. Ou seja, menos 21 casos.
Regista-se assim, a tendência de descida uma vez que, de 2011 para 2012, a descida da criminalidade, na Madeira, tinha sido de 5%.
Ainda assim, em 90 vezes, as autoridades policiais tiveram de intervir nas denominadas Zonas Urbanas Sensíveis (ZUS) para a reposição da ordem pública.
Ao todo, em 2013, foram participados na Madeira, 6508 crimes à PSP, GNR e PJ.
Não obstante esta diminuição, um dado continua a preocupar. Os 'crimes contra as pessoas', representam, na Madeira, 41,2% do total da criminalidade registada. Uma das maiores taxas do país.
Os crimes 'contra a vida em sociedade' têm também, na Madeira, uma das mais altas taxas do país. Representam 26,1% do total de criminalidade registada. Neste tipo de crimes inserem-se a condução sob o efeito do álcool, o fogo posto em floresta ou a contrafacção de moeda.
Igualmente preocupante continuam as ser as cifras da violência doméstica. Na Madeira, em 2013, registaram-se 1018 casos, mais 4,3% dos que os 976 casos registados em 2012. Números que representam uma média de 3,8 participações por mil habitantes, ou seja, uma das mais altas do país.
Um cidadão foi expulso pelo SEF da Madeira, em 2013.
O RASI 2013 destaca ainda a participação das forças de segurança em pelos menos dois eventos críticos que se registaram em 2013. Os incêndios de verão, por solicitação do Serviço Regional de Protecção Civil, e as enxurradas no Porto da Cruz, em Dezembro.
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