O Domínio Público é um projecto de jornalistas com provas dadas e uma experiência profissional de muitos anos. É a paixão pela informação que nos une.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Julgamento do "caso Kléber" leva Carlos Pereira à FIFA
Por SÉRGIO FREITAS TEIXEIRA
Tal como anunciou em primeira mão o Domínio Público, o presidente do Marítimo encontra-se na Suíça. Segundo o site brasileiro Superesportes, em causa está o julgamento do "caso Kléber", na FIFA.
O Marítimo começa esta terça-feira a defender o recurso que apresentou no Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) para contrariar a decisão da FIFA em punir o clube madeirense com o pagamento de 2.5 milhões de euros ao Atlético de Mineiro por alegado incumprimento do contrato de Kléber aquando da transferência do avançado para o FC Porto.
Segundo o site brasileiro Superesportes, na Suíça está também o presidente do Atlético de Mineiro Alexandre Kalil que tal como Carlos Pereira irá prestar depoimentos sobre o caso.
Recorde-se que o Marítimo recorreu ao TAS por não concordar com a decisão da FIFA, tendo o presidente verde-rubro afirmado publicamente que acreditava que o processo ainda poderia ser invertido, manifestando confiança de que o Marítimo nada tivesse a pagar ao clube brasileiro.
Lásaro Cunha, diretor jurídico do Atlético de Mineiro, disse ao Superesportes que o TAS vai ouvir depoimentos de pessoas envolvidas no caso. «O tribunal colhe os depoimentos de pessoas do Atlético, de jogadores e do Marítimo. Feito isso, analisa a situação e não dá o resultado instantâneo. Demora um pouco. Na FIFA nós já ganhamos o caso», afirmou Lásaro.
OS ARGUMENTOS DO ATLÉTICO DE MINEIRO
Em 2009, o Atlético de Mineiro emprestou Kléber ao Marítimo por duas épocas, cedendo opção de compra ao Marítimo. Segundo o site, brasileiro, esse direito não foi exercido, sendo que o FC Porto demonstrou interesse no avançado e ofereceu 2.3 milhões de euros ao Atlético. Para libertar o jogador o Marítimo exigiu na altura uma compensação financeira de 460 mil euros, tendo, de acordo com o Superesportes, alegado não ter recebido este valor. Posto isto, reforça o Superesportes, a rescisão do atleta acabou «bloqueada.»
O Atlético entendeu, assim, que houve uma violação ao contrato de empréstimo. «Houve um desentendimento com o Marítimo. Nós recebemos a proposta do Porto pelo Kléber e o clube, ao invés de igualar o valor, simplesmente bloqueou a rescisão. Assim, continua o site, o presidente Alexandre Kalil e um advogado responsável pelo caso vão prestar os depoimentos necessários», explicou Lásaro Cunha.
O recurso do Marítimo começa a ser julgado esta terça-feira. A expectativa é de que o resultado surja ainda na primeira quinzena deste mês. Caso o Atlético de Mineiro consiga nova vitória, o clube madeirense tem 30 dias para fazer o pagamento.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário