Por SÉRGIO FREITAS TEIXEIRA
Há uma nova "guerra aberta" entre o Marítimo e a secretaria do Plano e Finanças liderada por Ventura Garcês. Em causa estão as obras no Estádio dos Barreiros, apurou o Domínio Público.
Foi no último dia 28, no programa Prolongamento da RTP Madeira, que o presidente do Marítimo dava conta de um recuo da parte da Tecnovia/Zagope em relação ao recomeço dos trabalhos no Estádio dos Barreiros.
«Recentemente já foi dada luz verde ao consórcio para avançar com as obras mas este alterou a sua posição acordada. Importa saber é quem foi a figura que prejudicou este andamento?», questionou na altura Carlos Pereira, sem nunca referir nomes. Ora, esse nome, soube o Domínio Publico, é mesmo o de Ventura Garcês.
O Marítimo responsabilizava-se pelo pagamento dos dois milhões e meio de euros ao consórcio que serviriam de garantia para que este recomeçasse as obras. A ideia passava, a curto prazo, por abrir ao público a nova bancada. O valor ia permitir dotar o antigo peão de condições para que fosse reaberto, incluindo a construção da cobertura e a colocação de cadeiras, entre outras medidas que permitissem tornar o espaço funcional.
Ora este recuo da parte do consórcio da obra, tem, segundo apurámos, o 'dedo' de Ventura Garcês. Quanto às causas para que tal tivesse acontecido, estas serão divulgadas em breve no Domínio Público.
Neste momento todo o processo voltou à "estaca zero". Ou seja, não há datas para o possível recomeço dos trabalhos nas obras do Estádio do Marítimo. Um recomeço que até foi anunciado recentemente por Carlos Pereira, mas que teve por base outros pressupostos que agora foram alterados.
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