Paulo Melim, presidente da ATMM, e o futuro do ténis de mesa |
Faltas de comparência, jogos adiados, atrasados, jornadas consecutivas fora ou em casa e muito boa vontade dos adversários e da própria Federação Portuguesa de Ténis de Mesa. Foi assim na época passada no Campeonato Nacional da Primeira Divisão da modalidade, mas esta temporada será diferente.
«A Federação já nos avisou. Este ano vão estar quase inflexíveis com as equipas da Madeira. Querem valorizar mais a competição», garantiu Paulo Melim, presidente da Associação de Ténis de Mesa da Madeira, deixando claro um aspeto:
«O São João e o ACM na época passada não fizeram um único jogo fora de casa. Foram desclassificados e penalizados pela Federação. A Federação não quer que situações como estas voltem a acontecer para bem do campeonato», realçou. O dirigente lembra que é a imagem da Madeira que está em jogo, embora reforce a confiança numa época menos atribulada.
São Roque nos masculinos, Ponta do Pargo e CTM Ponta do Sol, em femininos, são os três representantes da Região ao mais alto nível do ténis de mesa nacional.
«As equipas que se inscreveram já sabem qual é o cenário e não estão com falsas expetativas. Vamos confiar que vão conseguir viajar com mais ou menos problemas», sublinhou o dirigente.
Associação alterou calendário
Na competição regional, a crise levou a alterações no calendário. Houve concentração de provas e de classes na mesma competição para que desta forma fossem reduzidos custos.
«Não reduzimos as provas, mas aglomerámos algumas no mesmo fim de semana para gastarmos menos», esclareceu Paulo Melim.
A Associação de Ténis de Mesa está sem receber apoios do Governo Regional desde o dia 1 de Julho de 2012. O organismo tem ainda três a meses a receber referentes a 2011.
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